Guia da Phalaenopsis /Substrato
Substrato

Guia da Phalaenopsis /Substrato

O substrato pode ser: fibra de coco, casca de pinus, casca de peroba, casca de arroz carbonizada, semente de açaí… ou até mesmo a misturas de vários.

Para quem optar pelo cultivo em vaso: existe em floriculturas e supermercados de grande porte, um preparado pronto, um saco de substrato específico para orquídeas, composto principalmente de casca de pinus.
A escolha do substrato também interfere na rega. Vasos com casca de pinus, fibra de coco e outros retém um pouco de umidade, por isso podem ter suas regas espaçadas.
Já as placas em geral, aquelas para serem fixadas nas paredes, não retém umidade e a rega deve ser diária. O mesmo acontece com cachepôs de madeira.

Veja todos os Substrato..

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Carvão vegetal:
Deve ser usado apenas um pedacinho por vaso, pois ele absorve o sal e se tiverem muitos pedaços por vaso, teremos excesso de sal, que prejudicará a planta. Um pequeno pedaço ou algumas lasquinhas, misturadas a casca de pinus, rendem excelentes resultados.
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Casca de Peroba:
Serve como tutor. Você deverá fixar com um barbarte a orquídea diretamente na casca de peroba. Prenda bem as raízes! A casca deverá ficar um pouco inclinada e não totalmente na vertical, para evitar o acumulo de água nas folhas.
Regue diariamente, mesmo no inverno.
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Casca de pinus:
Excelente substrato, mas deve se optar por cascas de tamanho médio ou grande, as pequenas retém muita umidade, o que pode prejudicar as raízes da sua Phalaenopsis.
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Musgo esfagno:
Material que retém bastante umidade. Gosto de usá-lo apenas em plantas jovens ou mudas e em plantas fixadas em árvores e placas, pois nois dois casos,  precisam de mais umidade.
Já as plantas adultas podem ficar com as raízes apodrecidade devido ao alta retenção de água do musgo.
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Palha de fibra de coco:
É o mais encontrado nas lojas, mas você precisa estar atento se ele é livre de resina, pois a resina prejudica o desenvolvimento das raízes, elas não conseguem se fixar no substrato.
No caso de placas e vasos de fibra de coco, é recomendado que ele fique imerso na água por 15 dias, para retirar o excesso de tanino.
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Pedra brita:

É indicada para dreno. O ideal é colocar 2 a 3 dedos da pedra no fundo do vaso e só depois colocar o substrato. Isso ajudará a eliminar o excesso de água.

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Semente de açaí:
Também usada como substrato, pois apresenta baixa retenção de água. Atenção! É importante fever as sementes por 10 minutos para evitar que germinem e para esterelizá-la. Atenção! Precisa ser bem lavada para retirar todo o pó que apresenta.
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Este é um substrato pronto.
Costuma ser vendido em lojas em geral. Seu material principal é casca de pinus e um pouco de carvão. Atenção! Verifique se o material é esterelizado, em caso de dúvida, você deverá fervê-lo por 10 minutos para eliminar possíveis fungos e bactérias. Uma vez contaminados por eles, dificilmente tem cura!

Todo o substrato deve ser esterelizado, para isso você pode ferver por 10 minutos ou deixá-lo imerso em água sanitária por 25 minutos e enxaguar bem, retirando todo o vestígio da água sanitária. Isso garantirá que o produto químico não queime as raízes. A esterelização é necessária para: pedra brita, casca de pinus, semente de açaí…

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Tutor vivo:
Pode ser qualquer árvore que NÃO apresente caule liso, orquídeas só gostam de caule rugosos.
Não é aconselhado o plantio em jabuticabeiras e goiabeiras, pois elas soltam casca do caule, desta forma, quando sua orquídea começar a se fixar, poderá cair junto com as cascas. Opte também po árvores que não tenham a copa muito fechada, pois impedem a iluminação natural.
Importante: Não utilize terra. São poucas as orquídeas de terra e a Phalaenopsis não uma delas! Ela precisa de substrato grosso, pois retém pouca umidade.

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